"If I gave you the moon would you notice,
That I'm right beside you?"
Deveria ser proibido ficar sozinho na noite de Natal.
É uma expressão curiosa. Tantas vezes que a dizemos, mas depois não fazemos jus às nossas palavras...
Gosto de ti?
Não sei... Gosto agora, mas daqui a pouco já não gosto. Gosto agora porque me dás jeito ou porque me convém dizê-lo.
Quando se diz isto era bom que tivéssemos atenção às palavras que dizemos. É que gostar... Significa cuidar. E se não te cuido, se não me cuido, como posso dizer que gosto?
Sim, ás vezes apetece dizer: "leva-me para casa."
Cuida-me.
Gosta de mim.
Com sentido. Com o carinho que só tu sabes ter.
... que nunca mudam.
Ao fim de tanto tempo, o reencontro. É bom saber que, mesmo depois de tudo, podemos continuar a sorrir.
Tive até a sensação de que o tempo parou.
Tudo parece igual. Aliás, tudo continua igual...
É bom saber que os laços criados puramente não podem ser rompidos. Quer seja pela ausência ou pela distância a que somos submetidos.
Para mim, o importante não é o que se ganha ou o que se perde, mas sim o que se consegue manter.
A ti... Bem sabes que continuo a sentir-te presente.
E aqueles que estão em lugar nenhum, onde ficam?
Hoje quero dar-lhes a minha mão.
Àqueles que sabem que o são e àqueles que não sabem que o são.
Àqueles que sabem da sua importância e também àqueles que não sabem o quanto importantes são.
Àqueles a quem desiludo e sobretudo àqueles que me desiludem.
Àqueles mais próximos e aos outros... não tão próximos.
"não entendes, nunca expliquei
por vezes o que vemos não é o que temos
de certezas nada é feito
e as nossas são histórias e mais histórias
erros por defeito"
O pior é que esse lado em mim teima em não acordar.
Não me posso queixar da voz trémula e dos olhos rasos de água. É que no fim fica isso mesmo... Erros! Por defeito!
De que valem as linhas que cruzamos ou as regras que quebramos se não existir por trás uma razão?
Quase tudo se resume ao amor. E o amor, o amor tem tantas formas!
Alguém que nos faz sentir muito quando nos sentimos nada.
E ao nosso redor tantos que dizem conhecer-nos quando nada sabem de nós. Não conhecem a história, não sabem o que nos acelera o bater do peito, o que nos causa borboletas no estômago.
Os amigos que nos tomam como abençoados e nem sempre sabem ouvir para saber a confusão dentro de nós porque não têm tempo para nos conhecer de verdade.
Sim, com certeza fomos feitos para alguém.
E o amor ali perto, que sabe que um sorriso esconde as palavras que não se dizem, que ao contrário do mundo nos conhece um pouquinho mais.
Serão todas as histórias iguais?
É verdade. Muitos recorrem a manuais e tantas outras coisas, mas aqui está o verdadeiro motivo de como tirar uma mulher do sério.
=)
"Hoje seria bom fazer algo fora do comum.
Podemos, por exemplo, dançar na rua enquanto vamos para o trabalho. Olhar nos olhos de um desconhecido e falar de amor à primeira vista. Dar ao chefe uma ideia que pode parecer ridícula, mas em que acreditamos. Comprar o instrumento que sempre quisemos tocar e nunca nos atrevemos.
Hoje podemos chorar algumas mágoas antigas que ainda estão presas na nossa garganta.
Telefonaremos a alguém a quem jurámos nunca mais falar (mas de quem adoraríamos ouvir um recado no nosso atendedor de chamadas). Hoje pode ser considerado um dia fora do guião que escrevemos todas as manhãs. Hoje pode qualquer falha ser admitida e perdoada.
Hoje é um dia para se ter alegria na vida."
E hoje, como vai ser?
Anda lá... Quebra a rotina. Simplesmente rasga uma folha daquele guião que teimas em escrever dia após dia. Pega no telefone e fala, ri, chora com quem há muito tempo não o fazias.
Vá... Deixa-te de disso. Amanhã pode ser tarde. E hoje é um bom dia...
"Quem mantém os olhos fixos no sol, fica cego. Quem apenas busca a Luz, e deixa as suas responsabilidades para os outros, esquece a condição humana e também fica cedo."
- I would rather haver had...
... one breath of her hair...
... one kiss of her mouth...
... one touch of her hand...
... than the eternity wothout it.
- One!
Persona non grata, cujo significado literal é "pessoa não bem-vinda", é um termo utilizado em diplomacia com um significado especializado e judicialmente definido.
Fora do âmbito da diplomacia, chamar alguém de persona non grata é equivalente a dizer que a pessoa está ostracizada, em relação a uma pessoa ou a um grupo; ou considerá-la inexistente, no sentido figurado.
Não, não podemos. Nós podemos sonhar com tudo.
Mas não o conseguimos, só porque o queremos.
(silêncio)
Sabes? Prefiro passar a minha vida junto das aves do que estragá-la a desejar ter asas.
Deixa-me dizer-te baixinho ao ouvido...
saio sem saber para onde vou,
chamo por ti, na sombra das ruas,
mas só a lua sabe quem eu sou.
Lua, lua,
eu quero ver o teu brilhar,
lua, lua, lua,
Eu quero ver o teu sorrir."
(...)
Gosto muito de ti, mas agora não me dá jeito ter-te por perto.
Sabes? És-me imprescindível, mas no meu quotidiano não me és necessário.
Sim, óbvio que gosto de ti. Óbvio que gosto de te cuidar. Mas não agora. Volta mais tarde, pode ser? Agora não tenho tempo...
Não Bruno, óbvio que não. Óbvio que não te evito. Nem mesmo quando vens com aquelas conversas maçadoras, como que a dizer que precisas ser ouvido.
Mas descansa, para o mês que vem prometo que tenho tempo para ti"
Há muitas questões que se levantam e muito poucas respostas são dadas.
Tanto a mim como aos OUTROS.
Ah! Esperem... Mas o outro não é um prolongamento de mim?
Talvez não seja. E talvez seja eu o único a pensar desta forma.
E afinal em que lugar fica o outro?
...
Fica ali sossegado, de maneira a não incomodar. Quando precisar de alguma coisa dele então logo vejo a maneira mais delicada de lha pedir.
São em noites assim que sinto a solidão... que apetece sair à rua e procurar quem me abrace.
Noites que quero tanto uma loucura qualquer... um carinho, um chamego, um amor eterno por uma noite...
Que viesse alguém de mansinho, convidasse para dançar agarradinhos, sentir o cheiro...
Que viesse de sorriso maroto, com charme, com imaginação...
Que me despisse com o olhar, que mentisse ao meu ouvido... só hoje.
Que me abrisse a porta, que me libertasse...
Que chorasse e risse comigo, que me desse a mão
Que me mostrasse o nascer do sol num sítio qualquer,
Que me fizesse sentir o que já esqueci...
Que fosse o que é, sem promessas, sem fingimentos,
Que fôssemos um, até ao primeiro raio de sol
Que soubesse seduzir-me com sedução
Que me tocasse com ânsia, como se ambos morrêssemos amanhã,
Que me dissesse tudo o que encerra dentro de si,
Que expusesse a sua alma perante a minha...
Que fosse feliz comigo, até ao raiar da aurora...
Hoje não quero estar só...
Se te conhecesse, se me chamasses, se me telefonasses, eu ia...
Ou não pensamos para não termos a certeza de como somos pequeninos.
Ou até, quem sabe, nos iludimos numa eternidade que nem temos.
É por isso que tudo é adiado. Porque amanhã eu vou, eu faço, eu digo...
Esquecendo por segundos que amanhã, ou um qualquer amanhã, não estarei aqui.
Numa coisa ou noutra, importante ou não, grande para uns e sem significado para outros, todos nós, adiamos algures a vida. Adiamos alguma coisa...
Por isto ou por aquilo fica para depois.
E na pressa dos planos, esquecemos o mais importante. Não paramos para ver, para sentir, para conversar.
Já não há tempo. Nunca há tempo.
Não lembramos, ou esquecemos que um dia, teremos todo o tempo. E teremos tempo quando já nada houver o que fazer com ele.
Andamos assim, distraídos nos problemas que pensamos ter porque não podemos entrar nos outros e conhecer com exactidão a dimensão dos deles.
Vivemos em círculos. Andamos às voltas sem nunca sair do lugar.
E passamos perto de coisas belas sem as admirar porque nos parecem coisas sem conteúdo. Na pressa. Na falta de tempo...
... e só depois, muito mais tarde, naquela altura em que um aperto nos mói cá dentro por saber que não podemos voltar atrás, nos damos conta.
E só depois percebemos das coisas que estavam ao nosso lado e nós não percebemos.
Distraídos que andamos a planear a vida, enquanto essa mesma vida nos passa ao lado no mesmo instante em que passamos ao lado dela.
E só depois percebemos... só mais tarde nos damos conta...
Que não vimos.
Que não sentimos.
Que não vivemos.
E tu, que me queres dizer?
Lá vens tu. Com a tua paz, a tua serenidade, com a tua inigualável sensibilidade e doçura.
Gosto de te sentir aqui, assim bem perto de mim. Gosto de me perder em ti. Gosto de mergulhar no teu olhar e saber tudo aquilo que compartilhas comigo. Gosto de te abraçar e sentir o teu coração a pulsar. Gosto do ritmo a que ele bate, como que dizendo coisas que por vezes não consigo entender.
Gosto da proximidade e de tudo aquilo que nos faz ser cada vez mais.
É que... Contigo, é impossível sentir a solidão.
... porque apesar de tudo, há sempre algo de bom que deve ser comemorado.
Porque existe a família e os amigos. Os que estão sempre e os que tentam sempre estar.
Porque existem as palavras meigas e os abraços apertados que nos fazem chorar.
Porque existe um sentir que não estamos sós.
Porque há outros passos que caminham ao nosso lado e os sorrisos que nos fazem continuar.
Porque existe um dar de mãos que nos obriga a acreditar que tudo irá correr bem.
Porque existem os olhares de cumplicidade.
Porque existe um amor e muitos tipos de amor.
Porque há o ter pouco e nesse pouco ter tudo para me sentir feliz.
Um brinde. Por todas as coisas tão grandes que valem sempre a pena serem comemoradas. À vida... por si só. Apenas.
Ainda hoje me custa a acreditar.
Ainda hoje, quando penso, não me consigo mentalizar totalmente do que aconteceu.
Achas justo? Achas justo partires sem te teres despedido de mim?
Só quero que saibas que te vou sentir a falta. Bastante!
Mas acredito na morte e ressurreição. Acredito na vida eterna.
E, tal como te disse na ultima vez... Até qualquer dia amigo.
Sinto que não há muito para dizer, mas ao mesmo tempo há tanto para falar. Tenho escrito tantos textos, tenho escrito inúmeras coisas... Mas ficam-se pela cabeça, pela tentativa.
Sinto que não há motivo para nem sobre o que escrever. Olhando para dentro sinto vejo que há muito. Vejo os dias que ocupo a mente e não dou descanso ao corpo.
Já muitos devem conhecer, mas mesmo assim partilho convosco.
Vamos ser cúmplices o resto da vida?
Assim com auréola, uma beleza delicada, um forte brilho, com asas e enorme luz interior que quase cega?
- Não, não sou esse tipo de anjo.
Tal como diz a minha mensagem:
"Deixo-me ir numa viagem tão só quanto aquilo que sou, carregando tudo aquilo que amo. Talvez seja loucura… mas sinto que preciso ir. Tenho medo, mas esse medo só me faz seguir em frente. Todos os passos que damos, sozinhos, sempre são mais penosos. Acompanhados, tudo fica mais fácil. Mas nada que vale realmente a pena é fácil, por isso preciso fazer isto assim, sozinho."
Há caminhos que precisamos percorrer sozinhos.
Não estou mesmo. Preciso de paz...
"Sento-me só por um segundo e fico a observá-la, mas ela não devolve o olhar. Compreendo. Não sabe quem sou. Para ela sou um estranho. Depois, desviando-me, baixo a cabeça e rezo silenciosamente para que me sejam dadas forças de que sei que irei precisar. Fui sempre um crente convicto em Deus e no poder da oração embora, para ser honesto, a minha fé tenha acabado por me suscitar uma lista de perguntas que, definitivamente, só quero que sejam respondidas depois de eu partir."
A música, o filme...
O filme, a música...
E tudo parece tão simples. Um filme, uma música. Palavras, gestos. Peças de um puzzle que juntas dizem tudo quando sozinhas nada valem. E mesmo assim, há muitas que nada dizem.
Chega a parecer uma espécie de encanto. Um encanto fugaz. Coisa efémera. Mas lá está, com o encanto vem o desencanto.
Aquele encanto que faz com que o beijo seja maior que a boca. Onde tudo se passa, mas afinal nada acontece.
Mas lá está, com o encanto vem o desencanto.
E só isso basta para perceber que o amor, para além de ser cego, é estúpido!
Há gente com estudos que diz que "nos comportamentos humanos, e nos animais, há um ciclo de prazer que pode levar a uma ruptura de toda a espécie de autorregulação."
Os dias são de parar e reflectir...
São de olhar para dentro de mim.
De olhar para trás.
Por vezes, olhando para o passado, damos muito mais valor ao presente que temos como presente da vida... e olhamos o futuro com muito mais fé.
Olhar para trás, fazer os balanços que gosto e preciso.
Ver que afinal os erros não foram erros, foram aprendizagem.
Que os amores que podiam ter sido e não foram, não foram porque não podiam ser.
Que os encontros não foram por acaso.
Que as despedidas deixaram as marcas que o tempo não fez esquecer, mas que sarou.
Que o passar dos dias trouxe paz à minha vida, que o meu peito se tornou leve, que o meu coração bate compassado... como se me dissesse que está pronto. Outra vez.
Olhar para trás e ver que a vida muda a cada instante... que um dia pode fazer toda a diferença.
Que quando pensei que tinha perdido tudo, afinal ganhei.
Que aqui dentro, pedido no meio de mim, há trilhos que por vezes percorro com medo de caminhar por lá sozinho, com medo de me perder. Mas quando encontro coragem e avanço... encontro pedaços que me fazem sorrir. Coisas que não sabia que tinha, que descubro escondidas de mim e do mundo... perdidas no meio do nada que tanto sou...
Inevitavelmente há sempre alguém que nos dá asas...
Talvez seja oprimido
Talvez seja apenas uma pessoa magoada
Talvez tenha apenas medo da vida, ou de viver...
Talvez...
Tenho dias assim, tão obscuros, tão tristes, que não chegam ao fim...
E dou por mim a pensar, onde foi que me perdi? Onde estou que não me encontro? Em que encruzilhada da vida segui pelo caminho errado? Mesmo voltando para trás não me encontro e a verdade é que nem sei se quero... Talvez me tenha perdido naquele momento em que perdi também a inocência que trazia em mim.
Talvez tenha feito tudo errado
Talvez não soube escolher
Talvez...
E hoje, escondo toda esta mágoa com um sorriso, como que para me convencer a mim próprio que sou feliz... e não sou.
Se eu chorar, que a noite se afogue no meu peito e o céu se cubra de astros e estrelas.
Se eu chorar, que as lágrimas derramadas aliviem o meu peito.
Se eu chorar, que o dia de amanhã me traga esperança...
Se eu chorar, que sinta o deslizar da tua mão no meu rosto
Se eu chorar, que sinta que estás aí para não me sentir tão só...
E neste instante em que choro, com saudades do que tive, com saudades do que ainda não vivi.
E neste instante só quero aliviar o tanto que trago preso em mim e que não consigo libertar...
Desculpem mas... "I'm not a perfect person."
E mais tarde acabará por acontecer outra vez. E outra, e outra, e outra...
E porquê?
-Porque é sempre mais fácil magoar que dizer gosto-te.
É que gostar também é dizer que gostamos. Porque gostar também é aliviar a dor daqueles que nos querem bem.
Há dias assim, melancólicos. Nem sequer sei ao certo se posso dizer que é por causa desta espécie de Inverno. Pode ser apenas um estado de alma. A alma por vezes adormece. Foge. Escapa-se por momentos.
Anoitece. Apetece calor e mantas e amor. E uma tranquilidade doce, que nos faz esquecer e sobrevoar em voos rasantes a realidade dos dias.
Se calhar precisava apenas de ter a tua ternura espalmada na pele. De ter o teu carinho a apertar-me a alma.
Se calhar precisava apenas dos braços entrelaçados em abraços e sentir.
Sentir que sim. Sentir cá por dentro, no fundo onde faz eco, que estares perto é saber que afinal, a vida faz sentido.
E sentir na pele um arrepio, sentir o calor dos corpos, o compasso dos corações e libertar a alma, deixá-la partir sem a prender. Ela sempre volta, sabes?
Ouvir uma melodia e deixar-me levar por todos os outros sentidos.
Se calhar... é assim, nos gestos simples, que nos aninhamos num embalo doce de paraíso.
"Facilidade não é sinónimo de felicidade."
Era tão fácil dizer-te: "bem te avisei...", "eu tinha razão...", "eu já sabia que isso ia acontecer..."
Podia chamar-te 1001 nomes, como o fiz anteriormente. Não o faço. Há caminhos que temos que percorrer sozinhos, sabes? Em certas circunstâncias da vida não podemos esperar absolutamente nada dos outros. O caminho, quando acompanhados, fica tão mais fácil e agradável, não é? Mas nada do que vale realmente a pena é fácil...
Podia dar-te 1001 razões, dizer-te 1001 coisas... Ainda assim seria insuficiente. Sabes porquê? Porque orientas a tua vida num só sentido. Deixas que a dor te cegue. Hipotecas a tua vida. Olhas para o teu próprio umbigo. Não te esforças, deixas que as lágrimas continuem a cair.
Diz-me... Tudo isso vale a pena?
Olha para ti. Chegas a dar-me pena. És uma sombra daquilo que foste. Por vezes chegas a irritar-me profundamente.
Faço uma comparação no mínimo estúpida, mas sabes o que me lembras? Um toxicodependente. Ficas necessitado dessa droga todos os dias. Quando não consomes, ressacas. Vais enganar-te durante quanto tempo? A tua vontade é essa? Há cura para isso. Para todos os vícios há um tratamento, há uma desintoxicação.
Tu levanta-te, por favor. Não te escondas. Enfrenta a vida de frente, de peito aberto. Tu vais ver, um dia tudo vai ser lembrança. E quando voltares atrás, vais sorrir. Não te vais rir do erro, vais sorrir pelo que a vida te ensinou e por tudo o que te deu.
"Enquanto houver estrada para andar, a gente vai continuar."
And it’s gonna take so long for me to get somewhere
Sometimes I feel so heavy hearted
But I can’t explain 'cause I’m so guarded
But that’s a lonely road to travel
And a heavy load to bear
And it’s a long, long way to heaven
But I gotta get there
Can you send an angel?
Can you send me an angel to guide me?
É preciso tempo para tudo se perceber.
(...)
Enquanto não me aproximo não posso dizer que não gosto.
Eu não gostava, mas agora gosto. Porque me aproximei e vi que gostei. Aprende-se a gostar, aprende-se a perceber.
O gosto apura-se, refina-se... Se não tiveres um coração puro, dinâmico... Se o teu coração ficar estagnado, ficas sozinho, não consegues dar-te e muito menos consegues receber.
O difícil não é gostar, é continuar a gostar..."
"O amor é um processo de intimidade que requer muito tempo e que exige uma partilha permanente."
(o anterior excerto não é de Daniel Sampaio, mas de alguém que sabe bem mais que ele.)
Chuva que molha os corações secos, vazios de amor, de esperança e de paz.
How's the weather?
Is it stormy where you are?
- Aqui faz Sol...
Lembro-me daquela vez em que me disseste que não gostas de pressas, que gostas de um crescimento gradual. Aos poucos. De dar passos pequeninos. Gosto de me descobrir e redescobrir em ti. Gosto que vás sendo em mim. E com isso, tem a certeza, fico mais rico.
A ti não te posso garantir falhas, que nunca te vou falhar. Mas, neste caminho duro de futuro, quero que dês os passos certos. O caminho não o posso fazer por ti, mas posso fazê-lo contigo.
E sempre que a vida não te sorrir, eu vou estar.
E sempre que caíres, eu vou estar.
E estarei sempre ali, a teu lado, para que, de uma forma ou de outra, possa dar-te a mão e perguntar-te: "Vens comigo?"
Estou aqui...
Tu também sabes... =)
Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente
A gente muda o mundo na mudança da mente
E quando a gente muda a gente anda pra frente
E quando a gente manda ninguém manda na gente
Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura
Na mudança de postura a gente fica mais seguros
Na mudança do presente a gente molda o futuro
"É sempre preciso saber quando uma etapa chega ao fim... Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foste despedido do trabalho? Terminaste uma relação? Deixaste a casa dos pais? Partiste para viver noutro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Podes passar muito tempo a perguntar-te porque é que isso aconteceu...
Podes dizer a ti mesmo que não darás mais um passo enquanto não entenderes as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas na tua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: pais, amigos, filhos, irmãos, todos estarão a encerrar capítulos, a virar a folha, a seguir em frente, e todos sofrerão ao ver que tu estás parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem connosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações (...) .
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está a acontecer no nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém joga nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não esperes que te devolvam algo, não esperes que reconheçam o teu esforço, que descubram o teu génio, que entendam o teu amor. Pára de ligar a tua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como sofreste com determinada perda: isso vai apenas envenenar-te, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceites, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começares um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diz a ti mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembra-te de que houve uma época em que podias viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na tua vida.
Fecha a porta, muda o disco, limpa a casa, sacode a poeira. Deixa de ser quem eras, e transforma-te naquilo que és! Torna-te numa pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és...
E lembra-te:
Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão!”
Chega-te a mim… vou dizer-te porque me dói. Talvez depois percebas porque me dói cá por dentro, sabes?
O coração, o peito, a alma. Os olhos irrequietos e tristes que não encontram onde poisar.
Houve um tempo em que sentia a tranquilidade sempre que os teus olhos olhavam para mim.
Pensei que o amor podia ser a cura. Mas afinal foi o mal.
Pensei que as palavras eram verdade. Mas afinal eram mentira. Tudo foi mentira. Talvez até o amor.
Pensei que aquela mulher que me mostravas ser, eras tu. Mas errei.
É sempre assim, não é?
Quando um dia acordamos e percebemos que passámos metade do tempo à espera. Quando sabemos que nada virá. Quando cá por dentro já sabíamos que não havia o que esperar. Quando já nem me sentia com idade para esperar pelo que quer que fosse.
E esperei mesmo assim.
Talvez sejam as coisas tontas que dizemos e fazemos por amor. Que queremos seguir e andamos às voltas, sem nunca sair do lugar. Sempre com uma esperança renascida de que talvez… mas nunca é.
Depois é tempo de aceitar.
E passamos outro tempo a tentar não lembrar. Não lembrar aquilo que o nosso coração teima em não esquecer.
As esperas são sofrimento, sabias? Rebentamo-nos por dentro nas noites que seguem os dias em que não há uma voz, um estar perto. Nada. Há apenas nada. Vamos ao limite. Chegamos à linha em que ou saltamos e caímos, ou decidimos caminhar, voltar atrás. O que não sabemos é que o caminho de volta, muitas vezes, é o mais doloroso.
Um dia dizemos basta. Um dia dizemos que nunca mais.
E depois um dia, mais tarde, voltamos a repetir tudo outra vez. Outra vez pensamos que sim, afinal é não.
Tudo se repete quando se ama com o lado errado do peito. Até as coisas erradas. Porque gostamos. Porque sabemos o que é gostar e queremos sempre ter de novo o coração assim, aconchegado noutro coração.
Pouco importa. Um dia já não sentiremos o peito apertado. Já não teremos os olhos rasos de água. Já é um doer devagar, que mói mas não magoa tanto. Já não sentimos o coração a soluçar baixinho.
É por isso que me dói…
Precisei acreditar
E precisei sorrir ao mundo como se fosse o homem mais feliz, quando me sentia o mais vazio, incompleto e só.
Quanto mais te queria esquecer, mais te lembrava. Eras tu
Mas foste e serás sempre alguém que lembrarei com carinho. Porque não esqueço do bater do teu peito. Não esqueço os teus abraços nem o teu riso. Não esqueço que me fizeste sentir alguém mesmo muito especial, na parte do tempo em que me lembravas que pensavas
Não esqueço que me provaste que eu era capaz. Outra vez. Depois da desilusão, voltar a voar.
Fui capaz e serei sempre. Porque cometerei todos os erros repetidamente. Quem sabe só assim a vida faz sentido? Quando por amor nos esquecemos de todas as lágrimas que alguém nos causou?
E aprendi também que quanto mais transparente for, mais invisível me torno. Não posso ter este coração na boca nem os pensamentos na ponta da língua. Preciso aprender o jogo. E o jogo é ganho por quem mais esconde.
É por isso que me dói… Não sei se entendes o que te quero dizer. Nem sequer sei se vale a pena dizer-te o que quer que seja. Porque quando se fala do que se sente, quase nunca o outro sabe realmente do que estamos a falar.
Mas dói-me mesmo assim…
Mas agora, tu sabes, é tarde demais.
Guardaste as palavras escondidas no peito, por medo. E deixas que voem em liberdade quando já não podem trazer um sentido de liberdade a ninguém. Sofri tudo o que tinha para sofrer. E não vou deixar que entres outra vez para me abalar a paz, a vida.
Ficou tanto por dizer… mas agora, já pouco importa, sabes? Podia repetir todas as palavras, voltar a dizer o que vai cá por dentro. Mas sempre o disse. Tu já sabes.
E há horas em que as palavras não dizem tudo, horas em que não conseguimos que os outros entrem em nós só para saber.
Quero mesmo é que sejas feliz, que consigas amar… mas com o lado certo do peito. E que o medo nunca te faça deixar de tentar. Que o medo nunca te faça deixar de dizer as coisas boas, enquanto é tempo. Enquanto vale a pena. Nas despedidas já não temos nada a perder, não é? E vê tu que foi preciso dizer “até um dia” para que fosses capaz.
Vive assim… dizendo as coisas boas que tens aí por dentro, sentindo que já nada tens a perder. Sabes? É que gostar também é dizer que gostamos. Porque gostar também é aliviar a dor daqueles que nos querem bem.
Que se olhares para trás lembres do homem que fui enquanto te amei. Porque afinal, as minhas histórias ficam sempre por viver.
É por isso que me dói o peito. Porque depois de tudo não consegui dizer-te que houve uma altura em que, cansado, rendi-me. E deixei de te procurar. Obriguei-me a isso, entendes? Não porque já não gostasse, mas porque precisava. O que não podia era sentir que rastejava por amor, que mendigava por um resto de qualquer coisa. Porque não sou assim. Porque quero e mereço mais.
Fiquei no meu canto esperando que tudo passasse. Porque sempre passa, não é?
E depois, mais tarde, esqueci-te, desisti e abandonei-te… por sentir que era precisamente isso que tinhas feito comigo…
E eu!?
Eu vou viver. Vou carregar o coração nas mãos e colar todos os pedaços. Vou viver da melhor forma que sei, porque é tudo o que posso fazer. Vou olhar toda a imensidão do céu e toda a vastidão do mar para sentir paz, ou outras vezes pequeno. Vou sorrir uns dias e nos outros lutar por isso.
E Eu!?
Ora, eu vou ser feliz…
- Fractura vertical no corno anterior do menisco interno.
- Irregularidade da superfície articular interna da rótula, acompanhada por irregularidade da cartilagem de revestimento.
- Quisto sinovial de Baker no compartimento interno do joelho.
Ainda assim há outras dores que duram mais tempo. E para essas não há analgésicos ou cirurgias que atenuem essa mesma dor. Talvez eles sejam umas almas caridosas e se lembrem de me colocar um botãozinho para ligar e outro para desligar.
Quem sabe assim...
Não sei se o vidro estava embaciado pelas gotas da chuva que cai sem parar ou se pelos meus olhos rasos de água.
Cansei de esperar, sabes?
Tudo na tua vida é mais importante, tudo vem primeiro, tudo é mais urgente.
Na tua vida não há tempo. Nem espaço.
Mas eu não sou pessoa de metades, nem tão pouco pessoa das horas vagas. Como se de repente te lembrasses que eu existo. Como se fosse um resto. Só para ocupares uma réstia de tempo.
Não quero isso para mim. Lamento.
É que quando já nem nas palavras posso acreditar, o que resta?
O que resta de ti? O que ficou de quem chegou devagarinho, que me deixou gostar devagarinho? Onde está quem estava em todo o lado e agora está em lugar nenhum?
Tu não precisas de alguém como eu na tua vida. E eu, não preciso de ninguém que me faça chorar por decepção. Tu viste a decepção no meu olhar?
Talvez não tenhas percebido... por falta de tempo.
Desisto depressa demais?
Sim. É verdade. Mas pelo menos eu, antes de desistir, lutei. E tu o que fizeste? Ocupaste o teu tempo com as coisas inadiáveis, com aquelas que não podiam esperar.
Pois. Eu hoje também já não posso esperar.
A vida é um jogo. E eu estava a apostar em nós... mesmo a medo, apostei. Mas tu não. E no amor, ou nesta espécie de amor, eu já não aposto sozinho. O preço a pagar é alto demais. E só perde quem apostou.
Um dia pensei que tu... que eu... que nós.
Pensei demais e pensei mal.
Dei demais... é sempre esta mania de entregar tudo o que tenho de melhor. É sempre esta mania de querer acreditar. Um dia acreditei, quando me disseste baixinho "gosto de ti". Mas afinal não gostas tanto assim...
Pouco importa.
É só porque um dia pensei que me tinha caído um anjo no prato da sopa. Mas afinal, bateu asas e voou...
Eu estava a gostar de ti, sabias?
Só quero dizer-te que te desejo um dia feliz. Quero dizer-te que quero saber-te todos os dias feliz. Que nos outros, lutes por isso. Que tenhas coragem, que sigas o teu coração sempre que te depares numa encruzilhada e não saibas por onde seguir. E sempre que a estrada for sinuosa, poeirenta e difícil, mesmo que não a possa fazer por ti, deixa-me dar-te a mão e fazer contigo parte do caminho.
Queria ter uma varinha de condão e dar-te o prazer do aconchego das noites frias de Inverno, dar-te o azul do céu nas manhãs de Primavera, dar-te o cheiro a maresia em dias de Verão, em passeios à beira mar, quando baixa a maré... e o som tranquilo de folhas secas que se rasgam a teus pés
E queria tanto, tanto mais...
Não tenho varinha de condão... mas fecha os olhos. Sentes a brisa? Sou eu...
Obrigado por fazeres parte da parte bonita da minha vida.
E quero brindar contigo, porque tudo o que é grandioso em nós, precisa ser comemorado. E acredito que o que temos é valioso...
Deixa-me dar-te um beijo, um abraço e dizer-te que mesmo que a vida vire tudo do avesso, vou querer-te sempre bem. E que se mantenha esta cumplicidade que um dia criámos e que soubemos manter, para sempre. Que não desistas de mim, enquanto sentires que vale a pena.
Vou sussurrar-te ao ouvido... Gosto muito de ti...
Ontem falávamos sobre tempo e, alguém com estudos, dizia:
"Estamos sempre no passado ou no futuro. Mas nunca estamos onde mais importa. Aqui... No presente."
Rematava então com uma passagem:
"Tudo o que era antigo passou; eis que surgiram coisas novas."
2 Cor 5, 17
Diz que disse: (Joca, só roubo a ideia desta vez) =)
"Às vezes precisávamos marcar uma consulta no oftalmologista para ele nos receitar uns óculos do Amor. Para que não sejamos limitados e vejamos só em frente. Para que, com esses óculos, consigamos alargar os nossos horizontes."
"Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!!! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, faz perder também a felicidade.
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional"
Carlos Drummond de Andrade
Dói-me a tua falta,
A ausência de ti ao meu lado.
Dói-me o sonho que nos mantém juntos.
Dói-me a incerteza de um futuro,
A realidade escondida.
Dói-me saber-te longe,
Quando o que mais quero é ter-te perto.
Apetece-me chorar,
Lavar a alma,
Libertar o coração.
Porque dói-me,
Dói-me tudo, hoje,
Tanto.
Dói-me,
Dentro do peito.
Talvez, um dia, quando voltares me digas "Anda comigo".
Me dês a mão entrelaçando os teus dedos aos meus e caminhes a meu lado falando de tudo o que viste, sentiste e viveste nos dias em que te senti tão longe de mim... nos dias em que te esperei e que só queria rasgar o silêncio para te dizer "sinto-te a falta..."
Talvez quando voltares me digas "Anda comigo..." e entre um olhar e outro, mesmo na timidez, eu te consiga dizer "gosto de ti..."
letra aqui
“- Começo a gostar da ideia de ires comigo hoje à noite ao restaurante arménio, porque vais descobrir ou, melhor dizendo, ficar consciente de três coisas importantes. A primeira: no momento em que as pessoas resolvem encarar um problema, elas dão-se conta de que são muito mais capazes do que pensam. A segunda: toda a energia, toda a sabedoria, vem da mesma fonte desconhecida, a que normalmente chamamos Deus. O que tento na minha vida, desde que comecei a seguir aquilo que considero o meu caminho, é honrar essa energia, ligar-me com ela todos os dias, deixar-me guiar pelos sinais, aprender enquanto faço – e não enquanto penso fazer, A terceira: ninguém está só nas suas atribulações – existe sempre mais alguém a pensar, a alegrar-se ou a sofrer da mesma maneira, e isso dá-nos força para encarar melhor o desafio que temos diante de nós.
- Isso inclui sofrer por amor?
- Isso inclui tudo. Se o sofrimento está ali, então é melhor aceitá-lo, pois ele não se vai embora só porque se finge que não existe. Se a alegria está ali, também é melhor aceitá-la, mesmo com medo de que ela acabe um dia. Há quem só se consiga relacionar com a vida através do sacrifício e da renúncia. Há quem só se consiga sentir parte da humanidade quando está a pensar que é “feliz”. Porque me estás a perguntar isso?
- Porque estou apaixonada e tenho medo de sofrer.
- Não tenhas medo; a única maneira de evitar esse sofrimento seria recusares-te a amar.”
Há palavras que nos beijam, línguas que nos falam, corpos que se misturam, mãos que se entrelaçam como que selando um acordo inviolável, inquebrável, inesquecível. Braços e abraços que tentam não deixar fugir o calor. Que não permitem que aquilo que se constrói, que se construiu, se vá, se esfume, que não seja água que desapareça mal o sol apareça.
Momentos concretos, momentos vagos. Momentos com tanto de tão pouco, momentos com muito de algo que se teima em esconder. Momentos que fazem o coração querer sair do peito. Momentos em que as lágrimas não deixam ver o sorriso. Que impedem de ver o sol, a luz, tudo aquilo que tu és, que eu sou, que nós somos. Que podemos ser. Momentos de perguntas constantes, de delírios, devaneios, de loucura, de avanços e retrocessos. Momentos de respostas, encontradas em ti, de paz, de serenidade, de fogo, de ansiedade, de confiança, de coragem.
Impele-nos a coragem, fica o medo. Fica o incerto. Fica tudo tão mais vazio, tão menos claro.
Vem a confiança.
Impele-nos a coragem, fica o sorriso, o meu, o teu. Fica o certo. Fica tudo tão mais cheio nós, tudo tão mais claro.
E, ainda assim, as nuvens hoje tentam esconder a lua. A lua que hoje parece sol. O sol que aquece o coração, a alma, o ser. O sol que brilha, como deve brilhar a vida.
E, ainda assim, o vento é frio, cortante. Aquele vento que teima em dilacerar cada vez mais o olhar, o sorriso, o toque. Aquele vento que corta o melhor que há em ti, o melhor de mim.
E, ainda assim, tudo deveria fazer tanto sentido como este texto não faz.
Mas é mesmo assim. Aquilo que faz sentido nem sempre é óbvio, nem sempre é agradável, nem sempre o conseguimos ver quando temos medo de quebrar a redoma que nos cobre. Quando temos medo de arrumar aquela casa desarrumada, quando ignoramos aquele móvel que nos estorva o caminho.
Que raio faz esse móvel no caminho?
-Não sei. E às vezes não quero nem saber. Fica ali. Algum dia hei-de reparar no quão bonito ele é. Na falta que ele me fazia para arrumar tudo aquilo que estava desorganizado. Algum dia há-de dormir junto a mim, colocar-lhe-ei uma luz para que, nas noites em que estou só, ele brilhe e me possa iluminar para que eu volte a adormecer. Um dia decorá-lo-ei. Hei-de pô-lo ainda mais bonito com aquilo que trago em mim.
Vamos aprender a voar?
Algum dia será... Ainda que demore 51 anos, 9 meses e 4 dias.
Ely siriar, êl síla
Ai! Aníron Undómiel
Tiro! Êl eria e môr.
I 'lîr en êl luitha 'uren.
Ai! Aníron...
Não aguento! xD
Qual Rui Veloso, qual Pedro Abrunhosa, qual Mafalda Veiga... Já nem falo em U2, Bon Jovi, Goo Goo Dolls e afins! xD
Se no lugar da paixão, o amor.
Se no lugar de nuvens carregadas, o sol.
Se no lugar do pijama, os teus dedos.
Se no lugar dos lençóis, o teu corpo.
Talvez no lugar da distância, a tua presença...
Quem sabe assim as horas não se arrastassem tão devagar, nem eu sentisse os braços tão vazios e a alma desamparada.
Talvez no lugar do nada, o tudo...
Quem sabe assim não te sentisse a falta... e o silêncio fosse preenchido com a tua voz.
Se no lugar da saudade, tu.
It's amazing how you can speak right to my heart
Without saying a word, you can light up the dark
Try as I may I could never explain
What I hear when you don't say a thing
The smile on your face lets me know that you need me
There's a truth in your eyes saying you'll never leave me
The touch of your hand says you'll catch me if ever I fall
You say it best.. When you say nothing at all
Escondemos actos sem qualquer receio ou angústia
Que nos prende a vontade de sentir
Pois, parece que sim...
Há coisas que nos dizem tanto, outras que não falam sequer.
Hoje, só hoje...
(E não é mentira, acredita...)
Já deste o melhor de ti?
"Eu levo a sério e você disfarça..."
"Passaste toda a tua vida à procura de respostas. Porque achas que a próxima resposta irá mudar alguma coisa, talvez fazer-te um pouco menos infeliz. E, sabes que, quando ficares sem perguntas, não irás apenas ficar sem respostas. Ficarás sem esperança."
E eu a pensar que o House era só ressonâncias, operações, diagnósticos de doenças e porcarias assim... Parece que não.
Como é que algo tão simples pode fazer tanto sentido?
Faria dia 9 de Abril 18 meses. Um ano e meio, como preferirem...
Há um ano e meio vi-me colocado num mundo novo. A vida obrigou-me a tomar um rumo precocemente. Vi-me "obrigado" a trabalhar, pelas mais diversas situações...
A princípio era algo novo, tudo era tao diferente, as pessoas pareciam-me tão ocas e amargas. Era tudo tão vazio, tão desprovido de sentimento...
Ao longo dos dias, das semanas, dos meses a frase começou a fazer sentido. Fui conhecendo cada um à sua maneira e, consequentemente, amando-os.
Foi lá que passei um ano e meio da minha vida. Foi lá que ri até chorar, que chorei até rir, foi lá que encontrei conforto quando o chão me fugia debaixo dos pés, foi lá q acarinhei, que dei a palavra certa, foi lá que fui um bocadinho de Deus.
A experiência chegou ao fim e sei que não vou perder esse ano e meio que construí, faz parte, tal como todos eles fazem parte de mim.
Dizia que era um alívio sair de lá porque o trabalho não me realizava minimamente, não era aquilo que escolhi para a minha vida.
No entanto, no ultimo dia a tristeza abateu-se sobre mim e chorei. Não por pena do trabalho, mas triste por ter que abandonar aqueles que estiveram presentes nestes últimos 18 meses.
A vida é assim, cheia de ciclos. Uns que começam, outros que terminam. E tenho a certeza que o que virá será melhor que este, pois é essa a vontade de Deus.
Em mim ficará sempre um bocadinho do Zé, do Galego, do Ricardo, do Saguim, do Tiago, do Espadaneira, do Rosalino, do Filipe, do Tractorista, do Coroado...
E a eles só posso agradecer belos bons momentos pelos quais lá passei e também pelos menos bons. E também a Deus, por tê-los colocado no meu caminho...
Hoje isto não me saía da cabeça. Nem sei porque me lembrei desta música, mas passei todo o santo dia a cantá-la. Principalmente pelo refrão:
But I'm a creep, I'm a weirdo.
What the hell am I doing here?
I don't belong here.
Faz sentido não faz?"Nunca me falhas!" Disseste-me tu numa noite...
Na noite a seguir provei-te o contrário. Estranho, não é? Como vês também te falho...
O resto da letra fica aqui, ela que diga o que eu não consigo.
When you were here before,
Couldn't look you in the eye.
You're just like an angel,
Your skin makes me cry.
You float like a feather,
In a beautiful world
I wish I was special,
You're so fucking special.
But I'm a creep, I'm a weirdo.
What the hell am I doing here?
I don't belong here.
I don't care if it hurts,
I wanna have control.
I want a perfect body,
I want a perfect soul.
I want you to notice,
When I'm not around.
You're so fucking special,
I wish I was special.
But I'm a creep, I'm a weirdo.
What the hell am I doing here?
I don't belong here
She's running out again,
She's running,
She run, run, run, run, run.
Whatever makes you happy,
Whatever you want.
You're so fucking special,
I wish I was special,
But I'm a creep, I'm a weirdo.
What the hell am I doing here?
I don't belong here,
I don't belong me.
Já vai sendo tempo Bruno...
Deixa-te disso, levanta-te. Tu já sabes que nem sempre podes viver as histórias, tu bem sabes que quase todas, aquelas que mais desejavas viver, acabam sempre por ficar a flutuar.
Esquece... foi um sonho que sonhaste acordado. Agora terminou. Parecia mágico, coisa do destino até. Nada dura para sempre. Não te culpes, não te sintas como se tivesses feito tudo errado. Não fizeste, seguiste apenas a vontade da parte mais fraca de ti: O coração. Terminou. Aceita isso, levanta-te. Ficou tudo por viver? E daí? Achas que o mundo vai terminar? Olha para ti... pega nessa coragem, levanta os olhos, caminha, segue. Faz as malas, vai-te embora. Não leves nada mais que o humor e a coragem. Vai... não leves o amor. Esse, se quiser, que te acompanhe na tua jornada. Lado a lado saberá no fim dar valor a todo o caminho. E se no fim ele já não estiver lá, ficas com todas as respostas. Não queiras carregar tudo contigo, a bagagem fica demasiadamente pesada e sozinha, nem sempre se consegue. Sozinho, sim. Qual o problema? Há quanto tempo estás assim? Há muito... e não é por isso que deixas de viver. O que é simples para ti nem sempre o é para os outros.
(eu sei... mas cá por dentro...)
Já vai sendo tempo Bruno. Não podes passar a vida esperando que os outros te sejam sinceros, tu sabes que eles não são assim. Não podes pedir coragem a quem não a tem. Pensa apenas que não é o fim... que haverá outras, que te vais apaixonar outras vezes. Não insistas em procurares os porquês nem as respostas. Nunca saberás... e se souberes, elas nunca chegarão a tempo de mudares o final. Não queiras que os outros entendam que na sinceridade tudo fica mais fácil de suportar. Não queiras que entendam que se forem sinceros sempre os podes admirar por alguma coisa. Tens apenas um vazio, um silêncio que te pesa no peito. Mas deixa... isso também vai passar, vais ver.
(eu sei... mas cá por dentro...)
Já vai sendo tempo Bruno. São horas de te esqueceres que aí por dentro te dói. Porque esperas constantemente por acreditares nas palavras. Mas não te esqueças que há quem tenha o dom e a magia da palavra, mas nem por isso diz o que realmente sente. Tu sabes, vá lá... cada um diz o que quer. Não esperes receber numa medida igual à que dás. Um dia, se doer, será devagarinho.
(eu sei...mas cá por dentro...)
Já vai sendo tempo Bruno. Pára de te apaixonares. Tu sabes que é sempre assim, não sabes? Então para quê? Esquece... não procures o que nunca vais encontrar. E se encontrares, não penses nunca em deixares sair de ti o que sentes. Basta dizeres "gosto de ti" para que tudo se perca. Para que reste um nada do que um dia foi tanto. Aprende a guardar os sentimentos, pelo menos os mais bonitos. Não te humilhes, não rastejes. Tu mereces muito mais que isso. Segue o teu caminho, não percas tempo a sonhar. Tu não tens idade para esperar por nada, nem por ninguém. Vão sendo horas Bruno. Não queiras mudar histórias. Todos os fins estão escritos desde o início. Não fiques assim, parado, só porque alguém não te quer. Que importa? Olha para quem tanto te deseja Bruno. Olha! Não feches o peito, não digas que nunca mais. Quem sabe um dia?...
(eu sei... mas cá por dentro...)
Já vai sendo tempo Bruno. Sempre que dentro de ti os sentimentos te rasgam o peito, te querem nascer à força, tu ficas nessa mania de protecção, de os guardares entre as mãos em forma de concha porque sentes que num começo, todos os sentimentos são frágeis, como passarinhos feridos. Vai-te embora Bruno... não fiques assim de mãos ocupadas com um sentimento que não tem futuro. Vai embora, esquece. Larga isso que teimas em prender, numa qualquer berma de uma estrada qualquer e segue caminho sem olhares para trás. Porque raio teimas tu em sofrer? Tu já sabes... se não te procura é só porque não quer. Então diz-me: porque esperas? Os finais felizes, as surpresas boas não acontecem na vida real. Esperas que do nada te diga o que tanto desejas ouvir? Esquece... nenhuma mulher tem tanta coragem assim. Elas quando não têm força para uma atitude fazem tudo de forma a que a outra pessoa a tenha por elas. Portanto, quer-me parecer Bruno que vão sendo horas de partires. Olha para ti. Já te viste bem? Nem parece teu... deixares-te ficar assim a agonizar devagarinho, definhando. O homem que tu és e como ficas quando os outros te dão um encontrão. Levanta-te vá... vão sendo horas. Tu sabes que nada podes esperar dos outros.
(eu sei.. mas cá por dentro...)
Bruno... tu és livre. Tu podes voar para onde quiseres. Porque não experimentas olhar para quem está perto de ti e que só espera a oportunidade que teimas em não dar, simplesmente porque não te sentes encantado? Deixa-te disso Bruno... por vezes é preciso aprender a gostar. E tu sabes, o encanto desaparece... E se tentares, quem sabe essa pessoa não te surpreenda? Já pensaste nisso? Vai-te embora, Bruno... são horas. Aprende que as desilusões só chegam porque um dia te deixaste iludir.
(eu sei... mas cá por dentro...)
Já vai sendo tempo Bruno. Tu nem deste conta que a noite esteve bonita, com uma lua brilhante. Tu nem reparas que o dia hoje tem sol, que o céu está azul. Vai-te embora Bruno. Veste as calças de ganga, os ténis, uma blusa de qualquer cor... Sai de casa Bruno. Já não aguento ver-te assim. Vai por aí, ver o pôr do sol. Vai fotografar, leva um livro para leres num sítio qualquer enquanto olhas o horizonte. Não teimes em esconder-te do mundo, não insistas nessa espera que nada te vai trazer. Vai Bruno... mesmo que esteja frio e não sintas, mesmo que o dia esteja sublime e não notes, mas sai. Não fiques aqui fechado só para não teres que sentir o peso de olhares
(eu sei... mas cá por dentro...)
Já vai sendo tempo Bruno, de partires. Vai... e por favor, quando voltares, não venhas a chorar...
Se para Alexandre O'Neill há palavras que o beijam, para mim há músicas que me embalam.
Se para mim, por vezes, me é impossível de passar para o papel o que sinto em determinado ponto da minha vida, há pessoas, como o Carlos Tê, que do alto da sua maestria e sabedoria o fazem tão bem. E é nesta conjugação quase perfeita que o Ti Rui dá voz ao coração de tantos como eu.
Hoje, em jeito de confissão, segredava-te esta música ao ouvido. E ficava ali, só a ver-te sorrir e a sentir o força do teu abraço enquanto o teu coração murmurava o que a boca calava.
Porque afinal... Sou um cavaleiro andante.
Se eu fosse mago ou feiticeiro...
Tivesse uma varinha mágica ou dons extraordinários...
Faria com que hoje, pelo menos hoje, me sentisse feliz...
O amor é uma força selvagem. Quando tentamos controlá-lo, ele destrói-nos. Quando tentamos aprisioná-lo, ele escraviza-nos. Quando tentamos entendê-lo, ele deixa-nos perdidos e confusos."
"O Inverno deve ser muito frio para quem não tem recordações ternas… E nós já perdemos a Primavera?"
Há uns dias atrás alguém partilhava comigo esta frase. Hoje lembrei-me dela. Hoje, especialmente hoje.
Porquê? Nem sei... Tem de haver motivo especial? Não, não tem...
Talvez me tenha lembrado porque me apercebi que afinal o sol brilha. Que depois da tempestade vem a bonança. E assim acontece. Ainda ontem chovia, os dias eram escuros, cinzentos, amargos e frios. Hoje o sol brilhou intensamente, a lembrar como devemos viver. Intensamente. Não um viver desmedido, mas desmedidamente comedido. Contraditório...
É em dias como este que nos apetece sorrir, rir, gargalhar, dar asas à imaginação, sair de casa e ir por aí... Perdermo-nos em qualquer paisagem. Em qualquer pessoa. Em qualquer palavra.
É em dias assim que sentimos o coração quente, que nos apetece apaixonar-nos por tudo e todos. Dizer que somos e estamos felizes. Mesmo não o estando.
É nestes dias que no apetece gritar, gritar, gritar. Dar sentido à nossa liberdade. Sair do Inverno da vida e mergulhar na Primavera.
É em dias assim que nos apetece fazer sair aquilo que nos vem crescendo dentro do peito há muito tempo. Fazer brotar o amor e o sorriso escondido.
É preciso que o sol brilhe para que nos lembremos de tais coisas?
É preciso que os dias sejam claros para clarificarmos o nosso coração?
Onde está a minha vontade, a minha razão de viver?
Em dias como o de hoje lembro-me demasiadamente de ti. Desse teu jeito de menina mulher. Do brilho do teu sorriso, da doçura do teu olhar.
É em dias assim que me apetece perder por aí. Contigo. Em ti. Perder-me para quem sabe, depois, me encontrar. Te encontrar. Nos encontrar-mos.
É nestes dias que deixo o meu coração falar por mim, que o meu olhar te diga o que a boca não consegue dizer.
Num dia como o de hoje segredava-te isto ao ouvido e sorria.