Sem tempo
18:19 | Author: Bruno


(...)

"Desculpa Bruno, agora não tenho tempo para ti...
Gosto muito de ti, mas agora não me dá jeito ter-te por perto.

Sabes? És-me imprescindível, mas no meu quotidiano não me és necessário.
Sim, óbvio que gosto de ti. Óbvio que gosto de te cuidar. Mas não agora. Volta mais tarde, pode ser? Agora não tenho tempo...

Não Bruno, óbvio que não. Óbvio que não te evito. Nem mesmo quando vens com aquelas conversas maçadoras, como que a dizer que precisas ser ouvido.
Mas descansa, para o mês que vem prometo que tenho tempo para ti"

(...)


Parece exagero. Mas vendo bem não é nada exagerado.
Há muitas questões que se levantam e muito poucas respostas são dadas.
Tanto a mim como aos OUTROS.

Ah! Esperem... Mas o outro não é um prolongamento de mim?
Talvez não seja. E talvez seja eu o único a pensar desta forma.

E afinal em que lugar fica o outro?
...
Fica ali sossegado, de maneira a não incomodar. Quando precisar de alguma coisa dele então logo vejo a maneira mais delicada de lha pedir.


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1 Viajantes:

On 23 de setembro de 2008 às 21:31 , Anónimo disse...

Fizeste-me pensar!Sim! Muitas destas palavras são ditas a muito boa gente. Surgem todos os dias! Infelizmente! E daqueles de quem nós nunca esperavamos! Gosto muito de ti..estou apaixonado.. mas agora...já não me dás jeito, n me interessas para nada...
És imprescindível! E amanhã? Amanhã passas a ser um desconhecido(a).Morreu..