“Estou cansado. Ninguém me compreende, ninguém faz o que eu quero nem à maneira que eu quero. Estou cansado de que todos, com quem a minha vida se cruza, sejam iguais a tantos outros que passaram e que hão-de vir. Hoje, mais que nunca, estou farto da família e dos amigos. Quero sair de casa. Quero não pensar na sua importância, ou pseudo-importância que têm no meu crescer e na minha formação enquanto pessoa.”
Este bem que poderia ser o relato de um pedaço da vida de qualquer um de nós. O cerne da questão é: como é a minha relação com os outros?
Tem vezes que nem sei… Quando falo em relações tenho obrigatoriamente que falar em interesse, em inveja, no ciúme, em respeito, ou na falta dele, em entreajuda, que muitas vezes não é mais que somente um nome bonito e uma forma carinhosa de dizer.
E ao falar disso sinto que nós, a nossa sociedade, o nosso mundo está carente no que a isso diz respeito. É engraçado, mas eu gosto de observar. Gosto de ir na rua e observar as pessoas. Grupos de amigos, casais, famílias, as pessoas mais idosas, aquela pessoa que gosta de passar mais despercebida, gosto de observar o trânsito, o dia frenético das pessoas, aquela roda-viva em que as pessoas se movimentam, onde muitas vezes se esquecem.
Esquecem-se dos outros, esquecem-se do seu dia e, tantas, mas tantas vezes, esquecem-se também de si.
Agora que falo nisto, penso em mim. E pensado bem… Como vão as minhas relações?
Como é a minha relação com as pessoas com quem trabalho? E com aquelas com quem privo diariamente?
Como é a minha relação com os meus amigos?
E a minha relação com os meus pais, como vai?
Como é que vai a minha relação com amorosa?
Mais... A minha relação com Deus está de boa saúde?
(Continua...)
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