Deixo-me ir numa viagem tão só quanto aquilo que sou, carregando tudo aquilo que amo. Talvez seja loucura… mas sinto que preciso ir.
Tenho medo, mas esse medo só me faz seguir em frente.
Todos os passos que damos, sozinhos, sempre são mais penosos. Acompanhados, tudo fica mais fácil. Mas nada que vale realmente a pena é fácil, por isso preciso fazer isto assim, sozinho.
"Gosto de ti!" É uma expressão curiosa. Tantas vezes que a dizemos, mas depois não fazemos jus às nossas palavras... Gosto de ti? Não sei... Gosto agora, mas daqui a pouco já não gosto. Gosto agora porque me dás jeito ou porque me convém dizê-lo.
Quando se diz isto era bom que tivéssemos atenção às palavras que dizemos. É que gostar... Significa cuidar. E se não te cuido, se não me cuido, como posso dizer que gosto?
Sim, ás vezes apetece dizer: "leva-me para casa." Cuida-me. Gosta de mim.
Ao fim de tanto tempo, o reencontro. É bom saber que, mesmo depois de tudo, podemos continuar a sorrir.
Tive até a sensação de que o tempo parou. Tudo parece igual. Aliás, tudo continua igual... É bom saber que os laços criados puramente não podem ser rompidos. Quer seja pela ausência ou pela distância a que somos submetidos.
Para mim, o importante não é o que se ganha ou o que se perde, mas sim o que se consegue manter.
A ti... Bem sabes que continuo a sentir-te presente.